Desta
vez, o S. Martinho não antecipou o bom tempo e S. Pedro também não ajudou até
ao fim da festa. No entanto, e apesar de tudo, a VII Festa da Castanha e da
Jeropiga deixa, uma vez mais, um saldo positivo.
A
receita não é para menos: jeropiga, castanha assada, convívio e animação até às
tantas… É certo que as concertinas e a Tuna não mereciam – e bem dispensavam – aquela
chuvinha que, já durante amanhã, obrigou a adaptar o acompanhamento musical à
ronda das adegas; mas a verdade é que ninguém virou a cara e, pela tarde, os
grupos de concertinas Estrelas da Serra,
os Terras da Castanha, os Amigos da Farra, os jovens Amigos da Gaita, o grupo do Safurdão e,
claro, os nossos “Foligaitos” fartaram-se de dar ao fole, ora na Praça, ora nos
cafés, conforme o tempo ia virando. Nos entretantos, nem os aguaceiros fizeram
arredar pé aos devotos mais fiéis: as castanhas estavam no ponto, a jeropiga
era abundante… e boa!
Foram
trinta e seis os produtores que levaram os seus néctares a concurso - supervisionado pelos enólogos da Adega Cooperativa da Covilhã e da Herdade
Fonte Paredes (Alentejo). Um concurso marcado, uma vez mais, pela dificuldade
em selecionar as melhores jeropigas, dado o bom nível de qualidade apresentado
pela grande maioria delas.
Mas era preciso escolher e a classificação do júri
ditou que ficasse em primeiro lugar o Sr. Francisco (“Chico”) Pereira; em
segundo, ficou o Sr. António Oliveira e o Sr. José Amaral arrecadou o terceiro
prémio. Discussões à
parte sobre a “justiça” das escolhas (ninguém gosta de ficar fora), pode-se
dizer que todas passaram no exame do público, a julgar pela afluência ao bar.
Encerrado
o evento, a festa continuou no jantar-convívio, servido no salão do
Polidesportivo. À noite, a “Bagatuna”
teve mesmo de ir atuar na Casa da Cultura e, apesar de mais fora de portas, os
espetadores que se deram ao trabalho de fazer o caminho não deram o tempo por
mal empregue. Foi um bom espetáculo (mesmo em condições um pouco improvisadas),
a encerrar mais uma edição desta Festa que já criou raízes em Famalicão – e não
só.
Para
o ano há mais...
Honorato Esteves
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