De dois em dois anos, chega o convite do TMG. E lá
voltamos, uma vez mais, para o espetáculo de comemoração do aniversário da
Cidade. Para as más-línguas que dizem que (algum)as associações do concelho
andam “camufladas”, é só irem confirmar: lá estão (quase) todas as “velhas”
caras de há dois, quatro, seis anos… de mistura com caras novas e novos
entusiasmos, mas todos com o mesmo espírito: estar, fazer parte.
Seja num papel mais visível ou numa aparição mais
discreta, diluída num grupo, todos são, afinal, uma parte do protagonista
coletivo deste espetáculo que é um presente de aniversário renovado, dos
guardenses para a sua Guarda. Pois é, por mais mal que digamos dela, não há
outra assim…
Também disse alguém que não deve haver, em todo o
país, outro espetáculo como este, com tanta gente a trabalhar, entusiasmada e…
à borla! (dá para acreditar, com esta crise?!).Talvez não haja mesmo; mas
verdade mesmo é que, de dois em dois anos, seja qual for o título ou a fórmula,
tudo pode mudar, menos aquele ambiente fantástico de uma, duas, três semanas,
antes e durante o espetáculo. Quando acaba, mal passou o cansaço, já começa a
haver saudades do próximo…
Desta
vez, chamou-se “Guarda, sopro vital” e o tema andava à volta do ar puro e
saudável da Guarda. E o Centro Cultural lá esteve também representado: três
músicos da fanfarra NemFáNemFum, a “animar”
o funeral da Josefa e a minha humilde
pessoa (do Teatro da Vaca Fria,
pois...)a interpretar o papel de um tal Luís Morgado ,
congressista e pseudocientista, fervorosamente convicto da inquestionável
pureza e da evidente superioridade do nosso ar: «É! É! É!... É mesmo o melhor de Portugal!».
Vamos
ver, daqui a dois anos…
Honorato
Esteves
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