terça-feira, 4 de dezembro de 2012

“Guarda, sopro vital” – crónica dos camarins


De dois em dois anos, chega o convite do TMG. E lá voltamos, uma vez mais, para o espetáculo de comemoração do aniversário da Cidade. Para as más-línguas que dizem que (algum)as associações do concelho andam “camufladas”, é só irem confirmar: lá estão (quase) todas as “velhas” caras de há dois, quatro, seis anos… de mistura com caras novas e novos entusiasmos, mas todos com o mesmo espírito: estar, fazer parte.

Seja num papel mais visível ou numa aparição mais discreta, diluída num grupo, todos são, afinal, uma parte do protagonista coletivo deste espetáculo que é um presente de aniversário renovado, dos guardenses para a sua Guarda. Pois é, por mais mal que digamos dela, não há outra assim…

Também disse alguém que não deve haver, em todo o país, outro espetáculo como este, com tanta gente a trabalhar, entusiasmada e… à borla! (dá para acreditar, com esta crise?!).Talvez não haja mesmo; mas verdade mesmo é que, de dois em dois anos, seja qual for o título ou a fórmula, tudo pode mudar, menos aquele ambiente fantástico de uma, duas, três semanas, antes e durante o espetáculo. Quando acaba, mal passou o cansaço, já começa a haver saudades do próximo…

Desta vez, chamou-se “Guarda, sopro vital” e o tema andava à volta do ar puro e saudável da Guarda. E o Centro Cultural lá esteve também representado: três músicos da fanfarra NemFáNemFum, a “animar” o funeral da Josefa e a minha humilde pessoa (do Teatro da Vaca Fria, pois...)a interpretar o papel de um tal Luís Morgado, congressista e pseudocientista, fervorosamente convicto da inquestionável pureza e da evidente superioridade do nosso ar: «É! É! É!... É mesmo o melhor de Portugal!».

Vamos ver, daqui a dois anos…
Honorato Esteves

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